O QUE ELES ESCONDEM

segunda-feira, 28 de abril de 2014

 
UM, DOIS, TRÊS... QUATRO PAPAS
 
É muito Papa junto! Mas, compreende-se. Há que defender o investimento de mais de 8 biliões de dólares em acções e obrigações, o controle de interesses na indústria de armamento ou os mais de 100.000 latifúndios, espalhados por todo o mundo, com enormes lucros, sobretudo, na Alemanha.
 
Com a experiência milenária que tem e a rede de informações mais alargada e eficaz do mundo, o Vaticano percebeu que era necessário substituir um Papa que, além do seu passado de colaboração com os nazis, não demonstrava jeitinho algum para o proselitismo.
 
Aparece, então, um outro, vindo da América do Sul. Dizem que é obra do Espírito Santo, a escolha dos Papas. E deve ser verdade, a acreditar no dito "Espírito Santo de orelha", já que ouviu e percebeu que os ventos não lhe são propícios, naquela parte do mundo.
 
Temos, assim, dois Papas, um, para arregimentar os rebanhos tresmalhados da América Latina e outro, como avalista de uma Igreja que nunca deixou de apoiar o grande Reich, agora, o IV.
 
E estes dois seráficos, muito seraficamente, santificaram, de uma assentada, dois dos seus antecessores: João XXIII e João Paulo II. O primeiro abrira a Igreja ao pensamento crítico, ao comprometimento com os pobres, à teologia da libertação. O segundo acabou com tudo isso.
 
É aquilo a que se chama jogo duplo ou "dar uma no cravo, outra na ferradura". Mas, honra lhes seja feita, a cartada foi de mestre e nem ao diabo lembraria.

Por isso, o Papa Alexandre VI, o Bórgia, terá muita dificuldade em subir aos altares.

  
 
 
 
 

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