O QUE ELES ESCONDEM

terça-feira, 13 de janeiro de 2015


Aos varredores da Internet e batedores de inimigos, no frenesim de agarrar o génio que, enraivecido, se escapuliu da garrafa.

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Queriam os judeus terra sua e foi-lhes cedida por Lénin, onde não pisassem ninguém, podendo ser uma nação, com língua e cultura próprias.
Logo os sionistas fanáticos uivaram pela Grande Sion, mesmo massacrando pessoas que não lhes acatassem roubos.
Fortes da pressão da banca e subordinação de governos, foi-lhes aceitada a exigência, quando, ao arrepio da ONU, por cada palestino que morra, há mais um colono que avança.
Surge, no Afeganistão longínquo, uma educação de gente, em que se igualavam direitos de homens, de mulheres, de todos, fosso qual fosse o seu berço.
Crime, esta governação vermelha, que trava a exploração das riquezas, por nós, civilizados de sempre, eleitos de Deus para mandar.
Flui dinheiro a radicais que, da bestialidade à bruteza, acabam por devorar a mão que antes os acirrara e armarra.
Havia nos croatas e sérvios laços de amizade e família, sem que uma religião impedisse toda a convivência entre si.
Decide-se a balcanização da zona, com uma Alemanha em expansão e ajudazinha da América: guerra fratricida, que explode, hoje, num fogo mais lento, porque a ocupação obriga.
Vê-se, nos petróleos do Iraque, saída que o capitalismo anseia, pois lucro faz-se em pobreza e subjugação dos demais.
Tem-se, em pretexto, armas de destruição maciça que, não podendo existir, servem à destruição do país, lançam todo um povo no ódio.
Estes, os estranhíssimos fenómenos de uma loucura tão súbita que nem a inteligência compreende, se atentarmos em analistas e cu-mentidores de ofício deste festival hipócrita ou venalidade a quem lhes puxa os cordéis e alarga um pouco os cordões.
Valha-nos que, no primarismo feroz, pastam, em palração, manadas, dada uma falta de temas, porque nós vivemos no céu, onde não há quaisquer nuvens e o sol aquece os transidos.

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