Primeiras
medidas do novo governo grego:
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Subir
o salário mínimo de 586 euros brutos para 751 euros brutos (quantia anterior
aos cortes).
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Repor
a negociação colectiva com os sindicatos.
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Devolver
os postos de trabalho a 3.500 funcionários públicos despedidos ilegalmente.
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Voltar
a contratar as empregadas da limpeza do Ministério das Finanças, acampadas à porta do ministério e que se tornaram um símbolo de luta e resistência.
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Dar a
nacionalidade grega aos filhos de emigrantes nascidos na Grécia.
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Abolição
do pagamento de um euro por receita médica.
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Abolição
da taxa (entre 3 e 5 euros) por cada consulta médica.
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Restaurar
o acesso universal ao sistema público de saúde aos 3 milhões de gregos que
tinham sido postos fora deste sistema e que, agora, tinham apenas acesso às urgências.
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Paralisar
a privatização do Porto do Pireu. Estava previsto que o governo pusesse no
mercado 67% da propriedade estatal deste porto. O principal candidato à compra
era o grupo chinês COSCO, que já opera os terminais de carga II e III, através
de uma concessão de 30 anos.
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Paralisar
a privatização da Companhia Nacional de Energia, de que 51% ainda está nas mãos
do Estado.
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Rever
todas as privatizações “para que não se faça nenhuma que vá contra o interese geral”.
Numerosas privatizações estavam previstas: o Porto de Tesalónica, o operador
ferroviário Trainose, o de infraestruturas rodoviárias ROSCO, etc.
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