O QUE ELES ESCONDEM

segunda-feira, 4 de agosto de 2014


Conclusão, Einstein errou.
Duvidou da infinitude do universo, não da estupidez humana, que, essa, sim, é infinita.

Estão surgindo, contudo, manifestações de inteligência, em pessoas e grupos, neste momento de horror, como os movimentos cidadãos Podemos ou Frente Cívico Somos Mayoria e os próprios cidadãos Navarro e Illueca, isto para não citar senão dois.
A Espanha, embora amarfanhada por uma das reacções mais retrógadas, quer caminhar para um século de oiro, que despontou em tempos e o fascismo decapitou.

Cá por casa, também, há umas luzinhas esparsas, como do mesmo modo acontece noutros sítios, com Chesnais, Eagleton, Lapavitsas ou Harvey.
Onde, contudo, o sol é mais intenso, num quotidiano hesitante, ainda, mas vivo, crescente e determinado, é pelas Américas, Central e Sul, Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai, Nicarágua, El Salvador e Cuba, razão por que a sanha dos negreiros referve, calunia, envenena, apesar dos testemunhos da UNESCO, FAO, OMS e até ONU no seu todo, quando referem a erradicação da pobreza ou o acesso ao ensino, cuidados de saúde, bem-estar dos povos.

É lá, igualmente, que a penúria que Navarro assinala em manifestações dos seus, muito dados a assobios e algazarras, mas pouco dados aos cantos e a coros, é lá, repito, que a canção envolvente, mobilizadora surge, avança, crescendo imparavelmente.
Oxalá se imponha e vença, que o sistema, no estertor da agonia, não hesitará perante nada, querendo segurar o que lhe escapa.

Provam-no os ressurgimentos nazis e a guerra permanente, que, de larvar em diversas sítios, pode degenerar em loucura, à escala do planeta.
A fera, pressentindo a morte, é duplamente feroz.

A.S.A.



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