O QUE ELES ESCONDEM SOBRE A VENEZUELA
Indicadores da esperança
● Desde 1998, 1,5 milhões de venezuelanos
aprenderam a ler ao abrigo da Missão Robinson I. O analfabetismo foi
erradicado, segundo a UNESCO, em 2005, e o número de crianças escolarizadas
aumentou de 6 para 13 milhões (93,2 por cento). A missão Robinson II elevou a
frequência do ensino secundário de 53,6 por cento para mais de 73 por cento, e
as missões Ribas e Sucre permitiram que mais um milhão e 400 mil jovens
frequentassem universidades, algumas das quais criadas de raíz.
● A revolução bolivariana criou um sistema público de saúde, mais de 7800
centros de saúde equipados, e o total de médicos por habitante disparou 300 por
cento. A missão Bairro Adentro levou a assistência médica e medicamentosa às
favelas e às localidades mais desfavorecidas, realizando mais de meio milhão de
consultas. 17 milhões de venezuelanos foram atendidos por médicos desde 1998,
1,7 milhões de vidas foram salvas e a taxa de mortalidade infantil reduziu-se
em 49 por cento. A esperança média de vida passou dos 72 para os 74 anos.
● A taxa de pobreza passou de 42,8 por cento para 26,5 por cento. A
desnutrição infantil reduziu-se 40 por cento desde 1999 e a pobreza extrema
caiu de 16,6 por cento para 7 por cento. Cinco milhões de crianças recebem
alimentação gratuita nas escolas. A FAO reconhece que a Venezuela foi o país da
América Latina e do Caríbe que mais contribuiu para a erradicação da fome. O
índice GINI da Venezuela, que mede a desigualdade, é o mais baixo da região.
● Em 1998, somente 387 mil reformados tinham
direito a pensão. Hoje são 2,1 milhões, incluindo aqueles que nunca
trabalharam, a quem é paga uma prestação igual a 60 por cento do Salário Mínimo
Nacional. Mães solteiras e cidadãos com incapacidades recebem um subsídio
social nunca inferior a 70 por cento do SMN.
● A taxa de desemprego passou de 15,2 para
6,4 por cento. Foram criados 4 milhões de postos de trabalho. A jornada laboral
passou para 36 horas semanais sem perda de remuneração e a liberdade de acção
sindical e reivindicativa é uma realidade. O salário mínimo subiu mais de 2000
por cento e o número de trabalhadores que o auferem passou de 65 para 21 por
cento.
● Desde 1999 foram construídas mais de 700 mil casas e entregues mais de 3
milhões de hectares de terras a camponeses e membros de comunidades originárias.
A Venezuela produzia 51 por cento dos alimentos que consumia, taxa que
actualmente se situa nos 71 por cento. O consumo das famílias aumentou em 81
por cento desde 1999, e o de carne, em particular, cresceu 75 por cento. A
Missão Alimentação criou uma cadeia de distribuição com 22 mil postos (Mercal,
Casas de Alimentação e Rede PDVAL), que vendem géneros a preços subvencionados
até 30 por cento
In Avante!, 20-3-2014
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