Ontem
vibrei de emoção patriótica à indignação furibunda de um general rechoncho,
defensor temerário de quem lhe vende o país e trai a Constituição.
Estavam
postos em causa a honra e o prestígio das nossas forças armadas, que permanecem
à coca de um inimigo astuto, que, além de canalha é necrófago, por cobiçar um
país já morto.
O
patriotismo, parece, está em transição semântica, resumindo-se, no presente, a
emblemas na lapela, bandeiras drapejantes nos eventos desportivos ou posição de
sentido e, americanamente, a mão no peito e não mais abaixo.
Eu
julgava que um país se orgulhasse do seu povo, tranquilo, feliz, laborioso,
inteligente, cioso do que é seu, obedecendo a si mesmo, enlevado nos seus
sonhos.
Pois
não senhora, não é e lá me veio à ideia o “Arbeit macht frei”.
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